Porque foi o festival do futebol de ataque com empate
Antes de mais, deve-se dizer-se que foi um grande espectáculo. Concorde-se ou não com as ideias de Co Adriaanse, a verdade é que armou uma equipa toda virada para o golo e o mesmo só não aconteceu numa mão-cheia de situações devido aos ferros da baliza contrária, uma vezes, e ainda porque na baliza bracarense esteve um senhor guarda-redes, Paulo Santos, que foi a figura do jogo e só não conseguiu defender aquele disparo de Lucho Gonzalez. Os azuis-e-brancos, de regresso ao 3-3-4, entraram de rompante e só não marcaram nos primeiros minutos por «culpa» do poste da baliza de Paulo Santos, primeiro por Adriano, depois por Pepe. Os bracarenses reagiram, tentaram equilibrar durante alguns minutos, mas sem capacidade para organizar o contra-ataque e sem importunar o guarda-redes Helton. A máquina de ataque de Adriaanse voltou a carregar no acelerador, as oportunidades sucederam-se e o golo só não surgiu porque o guarda-redes Paulo Santos, em noite de grande inspiração, defendeu «tudo», incluindo um autogolo iminente de Nem.
Adriaanse manteve a estrutura da equipa a seguir ao intervalo, a toada de jogo manteve-se, ou seja, o FC Porto balanceado no ataque e o Sporting Braga a sentir muitas dificuldades em organizar o contra-ataque. Até que, finalmente!, surge o golo portista, aos 54 minutos, através de Lucho Gonzalez. Depois do festival de futebol de ataque e da vantagem (mínima) no marcador, Co Adriaanse abdicou do 3-3-4, trocando um avançado (Adriano) por um central (Bruno Alves). Era o regresso ao 4-3-3, mas volvidos escassos minutos os portistas sofrem uma grande penalidade que deixou muitas dúvidas. João Tomás (em fora-de-jogo?) tenta isolar-se e é travado por Bruno Alves, dando origem à grande penalidade que o mesmo João Tomás converteu.
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